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terça-feira, 5 de julho de 2011

"Quem não sonha não alcança" - Capitulo 2

Os móveis da mansão já eram de lá, por isso não precisamos carregar tanta coisa, era mesmo só nossas roupas e poucos pequenos objetos que tínhamos.
_Kaíque, abre a porta._Pediu minha mãe.
Kaíque era o nome do meu irmão, ela pediu para ele abrir a porta da casa porque ela estava com caixas na mão, apesar de que meu irmão também estava, era mais fácil para ele colocar as caixas no chão para depois pegar do que minha mãe.
_Poxa mãe, eu estou com as mãos ocupadas._Indagou ele.
_Kaíque, você não esta vendo que nós todos estamos com as mãos ocupadas?_Perguntou minha mãe.
_Anda, isso ta pesado._Eu disse.
Meu irmão colocou as caixas que ele segurava no chão, pegou a chave e abriu a porta da casa.
Foi só nós entrarmos que os Vérlings chegaram.
Aquele carrão parou em frente a mansão, o chofé abriu a porta para eles saírem. Ai que vida de rainha.
Marcio era o melhor deles.
_Vamos lá falar com Alberto._Disse ele.
Alberto é meu pai.
_Ai pai..._Disse Kimberly.
Marcio só deu uma olhada para sua filha, mas aquela olhada já dizia tudo.
_Estou doida para vê-los._Disse ela mudando de ideia. Com certeza tava mentindo.
_Boa tarde Bianca._Disse Marcio estendendo sua mão para mim._Tudo bem contigo?
Eu fui a primeira a ser comprimentada, porque eu estava na porta.
_Tudo sim, senhor Marcio._Eu disse.
_Seus pais se encontram?
_Sim, claro. Pode entrar.
_Pai, vamos esperar aqui fora._Disse a bruxa._Deus que me livre entrar nisso.
Kimberly e Tifâne ficaram esperando Marcio do lado de fora da casa.
_Tudo bem Alberto?_Perguntou Marcio ao se encontrar com meu pai.
_E aí cara, tudo bem?_Olha a gíria do meu pai.
_Sim claro. E o senhor, como esta?
_Estou ótimo.
_Oi senhor Marcio, como esta?_Perguntou minha mãe ao se deparar com ele e meu pai na sala.
_Oi dona Margareti, estou ótimo. E a senhora como esta?
_Estou bem também meu filho!! E a familia?
_Esta aí fora.
_A coitadas, por que não entraram?_Perguntou minha mãe indo em direção a elas.
_Elas preferiram ficar lá fora.
Marcio era um homem muito sério, respondia tudo com classe, agia de uma forma que eu pensava que não existia. Educado até de mais da conta.
_Fala ae Brow!_Disse meu irmão indo em direção a ele estendendo as mãos de uma forma diferente de se apertar a mão. Esse negócio de soco soco bate bate que os meninos fazem quando vão se comprimentar.
_Brow!_Disse Marcio. Acho que ele não tinha entendido muito bem. Ele disse a palvra Brow. Claro que ele pensou que meu irmão estava pedindo para ele dizer Brow: "Fala ae Brow!" Não, mas eu ri mais do jeito que ele ficou todo embolado para apertar a mão de meu irmão.
Depois de falar com Marcio, meu mano foi em direção a porta com seu Skate na mão. Era viciado nisso.
Minha mãe foi em direção a Tifâne e a Kimberly para falar com elas, mas as "Harpias" (mulheres aves) de preferência da especie galinha, deram as costas para minha mãe e foram andando em direção oposta dela. Minha mãe ficou sem jeito né? Não sabia o que fazer, só parou de andar e ficou olhando para elas que estavam se afastando.
_Mãe, vou na casa do Ricardo e de lá vamos para pista._Disse meu irmão saindo de casa.
_Ta bom filho, mas não demore.
Meu irmão subiu no Skate, passou do lado delas e disse:
_E aí gatas?_Mas continuou andando, não parou.
O que aconteceu foi que Kimberly caiu nos braços de sua mãe, tipo desmaiando.
Tifâne começou a abanar sua filha.
_Que isso filha? Acorda, o que aconteceu?
_Ai mãe, eu estou acordada._Disse ela levantando dos braços de sua mãe._Desmaiei porque passou um monstro aqui do meu lado, aí tomei até um susto.
Que mentirosa, ela era apaixonada pelo meu irmão. Só não assumia porque ele era pobre.
Meu irmão não tinha nada a ver comigo. Eu sou ruiva como minha mãe, cabelo até a cintura mais ou menos, mas que só vivem presos, tenho olhos azuis como o do meu pai, uso óculos de grau e aparelho. Ele era moreno como meu pai, olhos cinzas como o da minha vó por parte de pai, não usa óculos e muito menos aparelho. Minha mãe tinha os olhos pretos.
Os Vérlings foram para a mansão e eu fiquei ajudando minha mãe e meu pai a organizar a casa que estava uma desordem.
_Mãe...
_O que foi filha?
_...é que...é... _Desisti._Deixa, eu ia te perguntar um negocio, mas deixa.
_Pode falar filha.
_Não não, deixa para lá.
Eu sabia que podia perguntar tudo o que eu quisesse para minha mãe, ela era minha mãe e ao mesmo tempo minha amiga. Mas preferi me calar, e não perguntar mas o que eu ia perguntar, que era como eu conseguiria fazer amizades, pois estava entrando em depressão já por me sentir tão sozinha.
_Você sabe que pode contar comigo para tudo, não sabe filha?
_Sim mãe, sei.
_Então quando resolver perguntar pode me procurar.
_Ta bom mãe, obrigada.
Minha mãe não fazia ideia do que eu iria perguntá-la. Para minha mãe eu tinha muitas amigas na escola, mal sabia ela que não tinha nenhuma, apesar dela trabalhar lá, ela não sabia desse pequeno detalhe.
_É filha, amanhã começa suas aulas. Voltamos a luta.
_É verdade mãe.
_Ta animada?
_De mais._Claro que não estava, a graça da escola são os amigos, e eu não tinha.
_Mas não parece._Disse ela ao ver na minha cara a verdade.
_É mãe, mas estou.
_É filha, você vai conhecer professores novos, alunos novos. Poderá fazer novas amizades, e rever as velhas.
Saí da sala.
_O que foi filha? Disse algo que não gostou?
_Não mãe, já terminei de tirar o pó do móvel, estou indo pro quarto.

3 comentários:

  1. ei Iago, o meu post de hoje foi feito por sua causa, depois passa lá para conferir!!!!
    bjnsss ♥ ♥ ♥
    Luíza
    http://jornaldaluluteen.blogspot.com

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  2. SEGUNDA PARTE EXCELENTE
    Obrigado pela visitinha
    Bjus
    www.cantinhodimulher.blogspot.com
    Twitter:@rosealoy

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  3. Para mim Luíza?? Que legal, gostei de saber que estou chic!! rsrsrs Brigado Lulu. Vou ir lá agora ver essa sua postagem.
    Beijos para você também.

    Que bom que esta gostando Rosemeire.
    De nada, obrigado você por estar sempre aqui acompanhando os capitulos.
    Beijos.

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