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segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Quem não sonha não alcança" - Capitulo 1

Hoje, completando meus dezoito anos de idade, não estava acreditando muito, mas gostando de mais. Ainda acordando, estava sentada em minha cama pensando em tudo que eu poderia fazer com essa idade, sei que não iria ser muita coisa.
_Parabéns para você, nesta data querida..._Entrou meus pais e meu irmão cantando parabéns para mim. Não estavam batendo palmas, só estavam cantando com as mãos para trás. Com certeza tinham surpresas para mim.
_Filha, trouxemos presentinhos para você._Disse minha mãe ao acabar de cantar o parabéns.
_Ai, brigadinha mãe._Eu disse pegando primeiro o que minha mãe me dava.
_Gostou?_Perguntou minha mãe ao ver que eu estava abrindo a embalagem.
_O Luni Star?_Meus olhos brilharam, queria chorar de emoção. Luni Star era a colônia que só chic usava._Mãe, era o que eu queria!! Eu A-DO-REI.
_Que bom filha. Adorei saber que gostou.
_Eu não gostei, eu adorei mãe.
_Esse aqui é o que eu trouxe para você maninha._Disse meu irmão.
_Mano, amei!_Era um vestido, eu não gostava muito de usar vestidos, uso muita calça comprida e bermuda. Mas não iria dizer que não tinha gostado é claro. Eu iria usar algumas vezes para não fazer desfeitas.
_Sei que não gostou._Disse meu irmão rindo. Meu irmão era muito sincero, sabia que eu não gostava de vestidos._Estou te dando esse vestido porque quero você vestida como menina e não como um moleque estranho.
_Pode deixar mano, vou usá-lo.
Era a vez do meu pai, temia um pouco, meu pai não sabia muito escolher presentes, mas mesmo assim não deixava ninguém escolher por ele. O ultimo presente que meu pai tinha me dado, tinha sido uma bola.
_Não é uma bola não né pai?
_Não filha, pode deixar que agora eu acertei no presente._Graças a Deus!
_Toma aqui._Disse ele me dando o presente.
Pelo menos a embalagem era mais feminina do que a do ultimo presente. Cor? Rosa.
_Barbie pai?_Não acredito. Ele tentou mais uma vez mas não tinha acertado, ele tinha me dado uma boneca! Pelo menos era um presente de menina dessa vez, mas poxa, uma Barbie!!
_O que filha?Não gostou?_Perguntou ele.
_Ela adorou pai. Vai brincar de boneca até quantos anos?_Disse meu irmão com um ar de ironia nas palavras, e saindo de meu quarto.
_Amei pai!_Menti, aquilo era uma boneca.
_Gostou mesmo?
_Claro pai!! Adorei, ótimo presente para se doar há um orfanato._Eu disse. Claro que foi chegando no final eu estava abaixando o tom de voz para ele não poder ouvir. Tipo sussurrando.
_O que disse?_Perguntou meu pai. Ainda bem que não tinha escutado direito.
_Gostei de mais pai.
_Que bom que gostou.
Meu aniversário, o que eu poderia fazer hoje? Dar a maior festa que já tive, isso se eu tivesse dinheiro, mas não tinha. Mas não é só dar festa que poderia fazer em comemoração ao meu aniversário como também compras, mas para compras também precisaria de grana, ou cartão de créditos, mas o do meu pai estava no prejuízo. Poderia sair com amigas também, mas isso se eu tivesse amigas. Foi isso mesmo que eu disse, se eu tivesse, não tenho. Não sei se é por causa que sou muito estranha aos olhos do povo, ou se é por causa que minha família é a que menos tinha dinheiro daquele Bairro. Há, na verdade eu tenho um amigo sim, o nome dele é Tédio, não sei se vocês conhecem, mas acho que sim, dizem que todos já tiveram com ele, em alguns momentos da vida. É, mas o Tédio esta em todos da minha, amigos de infância eu e ele.
_Mana, minha mãe mandou te avisar para ir pegando suas coisas para passarmos para a outra._Disse meu irmão abrindo a porta._Os Vérlings ligaram.
_Bate na próxima vez._Na verdade eu ia ter que me acostumando né? Na outra que meu irmão estava dizendo, era na outra casa.
Há é, esqueci de falar para vocês, meu pai era só caseiro daquela casa em que estávamos morando. Marcio Vérling, o dono, nos deixava ficar na casa toda vez que eles não estavam. Mas toda vez que a família Vérling ligava para vim para cá, tínhamos que abandonar a mansão. Para irmos para a casa do lado, que também não era tão pequena e nem tão grande. Mas só tinha dois quartos, e não quatro como na mansão. Com certeza eu iria ter que compartilhar um com meu irmão. Mas esse não chegava nem perto do meu maior pesadelo que por fim estava para começar. Meu maior pesadelo é Kimberly e Tifâne.
Kimberly é uma patricinha perversa, filha de Marcio Vérling e de Tifâne que é uma mulher com seus 50 anos que acha que ainda tem seus dezoito como eu e Kimberly.
A família Vérling estavam voltando das férias, que sempre passavam fora do país.
_Já pegou suas coisas?_Perguntou meu pai.
_To pegando pai._Eu disse colocando meus pertences em uma caixa, que na verdade não eram muitos.
Depois deu ter pego os meus pertences quase todo, achei um papelzinho do show do Brad Madson. Disposição eu tinha para ir, o que me faltava era grana.
Brad Madson era o meu ídolo, acho que o ídolo de todos do mundo também, na minha opinião ele era o maior cantor do mundo. Eu ainda iria me casar com ele. Ô sonho. Deixa eu sonhar, quem não sonha não alcança.
_Vamos filha._Foi a vez da minha mãe.
É, era a hora deu descer.

3 comentários:

  1. Olá, Iago! Acho difícil escrever em primeira pessoa, mas percebi que você não teve problemas, não é? Acho mais complicado ainda escrever pelos olhos de uma garota quando se é um garoto. Tudo isso foi superado pro você neste início de história.

    É muito cedo para sabermos o que acontecerá com a personagem. Estou na espectativa. Um abraço.

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  2. Adorei....
    Bjus
    www.cantinhodimulher.blogspot.com
    Twitter:@rosealoy

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  3. É verdade Paul Law, resolvi escrever em primeira pessoa aos olhos de uma menina desta vez porque tenho duas histórias ainda não publicadas que é em primeira pessoa também, mas é aos olhos de um garoto. Resolvi escrever aos olhos de uma garota porque quis mudar para ver se os leitores iriam curtir também!!
    Fique na expectativa, espero que goste da história!! Uma braço para você também e muito sucesso para nós!!

    Que bom que gostou Rosemeire.
    Beijus e sucesso para nós!

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